Atendo e convivo com muitas mulheres, principalmente na faixa etária de 30 a 50 anos, e para a minha surpresa a cada ano vejo o aumento da “infelicidade e insatisfação” delas diante da vida (isso também ocorre com os homens, mas esse é um artigo sobre mulheres). Há um grande número delas que usam remédios para dormir, para tirar a tristeza, para conter a ansiedade.
Como no segundo domingo de maio comemoramos o Dia das Mães, resolvi escrever um texto baseado na minha experiência clínica de atendimento, profissional e pessoal. Atendo e convivo com muitas mulheres, principalmente na faixa etária de 30 a 50 anos, e para a minha surpresa a cada ano vejo o aumento da “infelicidade e insatisfação” delas diante da vida (isso também ocorre com os homens, mas esse é um artigo sobre mulheres). Há um grande número delas que usam remédios para dormir, para tirar a tristeza, para conter a ansiedade.
Como mexo com a área de alimentos, vejo muitos excessos e deficiências, em decorrência de uma vida ruim, sem estímulos e motivações. A alimentação reflete muito da auto-estima da pessoa, do seu gostar, do seu bem estar.
Tudo isso está aumentando a cada ano, talvez pela globalização, pelo isolamento social, pela vida moderna. Porém, essas são tendências mundiais e precisamos nos adaptar. E, como fazemos isso? Encontrando coisas que nos façam felizes, motivados, animados. Isso é necessário em todas as áreas de nossa vida, precisamos de equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. No caso da mulher, um equilíbrio entre ser mãe, profissional e mulher.
E como encontramos esse equilíbrio? Respondendo a pergunta: Estou feliz…? Estou feliz na minha carreira? Se a resposta for não. Mude, procure novas áreas, novos cursos, novas especializações, não pense que está velha para isso. Passamos a maior parte do dia trabalhando e não estando satisfeitas, passamos a maior parte do dia infelizes, daí chegamos em casa e descontamos em alguém ou em alguma coisa ou em nós mesmas. Estou feliz no meu relacionamento? Se a resposta for não, faça algo, troque de parceiro, procure um especialista, fique sozinha, dê a chance de alguém legal entrar na sua vida. Não enrole por anos, algo que você já sabe não tem solução. E os filhos? Eles com certeza preferem você mais feliz, eles percebem, tenha certeza.
Fico o dia inteiro fora, trabalhando, é justo sair para me divertir, para fazer exercício, para viajar? Sim, é justo, porque isso faz parte da última pergunta, estou feliz como mulher? Essa reposta engloba todas as áreas da sua vida. Tenha um tempo para você, mesmo que fique um pouco menos com a sua família, esse tempo será muito melhor aproveitado, porque você estará bem e feliz. Não se sinta culpada com isso, é necessário. Não deixe as coisas ruins se acumularem, resolva os problemas, isso evitará uma série de doenças e muitas idas aos médicos e hospitais.
Ah…e qual é a minha dica de ser uma mãe melhor? Uma boa mãe é uma mulher, uma esposa e uma profissional FELIZ…Lute por isso. Feliz Dia das Mães.